Cirurgia Estética no Verão
-
Com o Verão, e nas palavras de Gatsby, tem-se a convicção familiar de que a vida começa de novo. O sol acorda o corpo e a indolência. Veste-se o biquini e avalia-se criteriosamente os estragos que mais um Inverno imprimiu no corpo. A tentação de investir na imagem corporal torna-se premente e não são raras as vezes em que as pacientes me questionam sobre os tipos de procedimentos que podem fazer nesta altura.
Não existindo contra-indicação formal para a realização de qualquer tipo de cirurgia estética durante o Verão (o que seria da cirurgia plástica em países tropicais...) a verdade é que o bom senso obriga a alguma reflexão sobre o tema.
A cirurgia estética é um procedimento electivo, na medida em que pode ser planeado de acordo com a altura do ano e da vida pessoal que prevê uma recuperação mais fácil, rápida e incómoda.
Muitas pacientes aproveitam os meses de Verão para conciliarem o procedimento cirúrgico com as férias, de forma a ter o menor impacto possível na sua vida profissional. Este é um argumento válido e que justifica o elevado número de pacientes que recorrem à consulta nesta altura do ano. Por outro lado, o cuidado com a exposição solar das cicatrizes, quando colocadas em áreas do corpo naturalmente expostas, deverá ser tido em conta nesta ponderação, assim como o incómodo da utilização de cintas ou bandas compressivas durante as 4 semanas que se seguem a uma lipoaspiração ou abdominoplastia.
Deverá sempre discutir com o seu cirurgião plástico os prós e contras da realização da cirurgia estética durante o Verão. Uma boa cicatriz depende da aptidão técnica de quem a opera, bem como do cuidado que tem no pós-operatório. O procedimento cirúrgico será uma experiência tanto melhor quanto menor for o incómodo durante as semanas que lhe seguem.
A questão estética, sendo um ramo da filosofia que estuda a criação artística, é sempre subjectiva. No entanto, quando se equaciona uma cirurgia, planeia-se sempre a colocação de cicatrizes em áreas escondidas de forma a que os resultados não denunciem nenhum tipo de procedimento. Nesta avaliação, é obrigatório ter em conta que haverá uma exposição pública máxima, na praia, em biquini. O real desafio consiste em criar resultados em que a beleza e equilíbrio sobressaiam acima das cicatrizes e sinais externos de que existiu uma manipulação cirúrgica do corpo.
Já a cirurgia facial (como o lifting e a rinoplastia) terá um pós operatório mais exigente em termos de cuidados com a exposição solar das cicatrizes. A exposição solar não protegida durante os primeiros meses de maturação da cicatriz é susceptível de causar uma hiperpigmentação permanente e inestética.
Este compromisso de cuidado mútuo deverá ser sempre assumido com o seu cirurgião plástico: ele compromete-se a cuidar de si; você compromete-se a cuidar do trabalho que ele fizer.
Com o Verão, e nas palavras de Gatsby, tem-se a convicção familiar de que a vida começa de novo. O sol acorda o corpo e a indolência. Veste-se o biquini e avalia-se criteriosamente os estragos que mais um Inverno imprimiu no corpo. A tentação de investir na imagem corporal torna-se premente e não são raras as vezes em que as pacientes me questionam sobre os tipos de procedimentos que podem fazer nesta altura.
Não existindo contra-indicação formal para a realização de qualquer tipo de cirurgia estética durante o Verão (o que seria da cirurgia plástica em países tropicais...) a verdade é que o bom senso obriga a alguma reflexão sobre o tema.
A cirurgia estética é um procedimento electivo, na medida em que pode ser planeado de acordo com a altura do ano e da vida pessoal que prevê uma recuperação mais fácil, rápida e incómoda.
Muitas pacientes aproveitam os meses de Verão para conciliarem o procedimento cirúrgico com as férias, de forma a ter o menor impacto possível na sua vida profissional. Este é um argumento válido e que justifica o elevado número de pacientes que recorrem à consulta nesta altura do ano. Por outro lado, o cuidado com a exposição solar das cicatrizes, quando colocadas em áreas do corpo naturalmente expostas, deverá ser tido em conta nesta ponderação, assim como o incómodo da utilização de cintas ou bandas compressivas durante as 4 semanas que se seguem a uma lipoaspiração ou abdominoplastia.
Deverá sempre discutir com o seu cirurgião plástico os prós e contras da realização da cirurgia estética durante o Verão. Uma boa cicatriz depende da aptidão técnica de quem a opera, bem como do cuidado que tem no pós-operatório. O procedimento cirúrgico será uma experiência tanto melhor quanto menor for o incómodo durante as semanas que lhe seguem.
A questão estética, sendo um ramo da filosofia que estuda a criação artística, é sempre subjectiva. No entanto, quando se equaciona uma cirurgia, planeia-se sempre a colocação de cicatrizes em áreas escondidas de forma a que os resultados não denunciem nenhum tipo de procedimento. Nesta avaliação, é obrigatório ter em conta que haverá uma exposição pública máxima, na praia, em biquini. O real desafio consiste em criar resultados em que a beleza e equilíbrio sobressaiam acima das cicatrizes e sinais externos de que existiu uma manipulação cirúrgica do corpo.
Já a cirurgia facial (como o lifting e a rinoplastia) terá um pós operatório mais exigente em termos de cuidados com a exposição solar das cicatrizes. A exposição solar não protegida durante os primeiros meses de maturação da cicatriz é susceptível de causar uma hiperpigmentação permanente e inestética.
Este compromisso de cuidado mútuo deverá ser sempre assumido com o seu cirurgião plástico: ele compromete-se a cuidar de si; você compromete-se a cuidar do trabalho que ele fizer.
Com o Verão, e nas palavras de Gatsby, tem-se a convicção familiar de que a vida começa de novo. O sol acorda o corpo e a indolência. Veste-se o biquini e avalia-se criteriosamente os estragos que mais um Inverno imprimiu no corpo. A tentação de investir na imagem corporal torna-se premente e não são raras as vezes em que as pacientes me questionam sobre os tipos de procedimentos que podem fazer nesta altura.
Porto, 30 Junho 2016