Manifesto do direito ŕ beleza
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O início de cada ano permite, ainda que simbolicamente, o arquitectar de novos projectos, a criação de novas metas, a definição de novos objectivos. É, ao mesmo tempo, uma altura que convida à revisão do passado e ao planeamento dos próximos 365 dias.
A forma como nos sentimos perante os outros e perante nós próprios é constantemente alvo de revisão e crítica, sendo motivada por múltiplos factores que variam de pessoa para pessoa. O bem estar físico não se esgota no termo saúde. Ainda que esta seja, em toda a sua definição, essencial para o nosso bem estar, este é muitas vezes condicionado pelo aspecto físico. No entanto, muitos pacientes ainda encontram razões para valorizarem um certo constrangimento social perante a legitimidade da importância da beleza do corpo. As caminhadas, as corridas ao final da tarde, as idas ao ginásio e cabeleireiro e o hábito de bem vestir, encontram aprovação social e são cada vez mais reforçadas nos media e redes sociais. São sinais positivos dos tempos e aproximam o nosso país do estilo de vida do mundo ocidental desenvolvido. No entanto, curiosamente, a cirurgia estética ainda goza muitas vezes de uma forte pressão social antagonista que inibe o direito a um completo bem estar. O termo mais correcto para descrever este fenómeno é preconceito. Um preconceito é, por definição, uma ideia formada antes de conhecidos os factos reais. Neste caso, o preconceito é formado pelos maus resultados publicamente conhecidos, pelas complicações noticiadas e por outras razões mais esotéricas, fora do âmbito desta reflexão. Raramente é formado pelo conhecimento real do impacto que determinadas cirurgias estéticas têm na vida dos pacientes. Não traduz o conhecimento das mudanças de humor e de vida que a melhoria de determinadas formas do corpo permitem a quem passa a estar em paz com a sua imagem. Por certo, raras vezes é formada pelo contacto com o testemunho do paciente que relata o pós-operatório real e os benefícios que a cirurgia teve em cada aspecto da sua vida.
Assim, gostaria de iniciar este novo ano com o manifesto do direito à beleza. Com todas as suas vertentes e subjectividade (porque não é objectiva, ainda que possa teoricamente assentar em alguns princípios universais), a beleza é, antes de mais, uma essência que motiva sentimentos dignos e inspiradores. Por outro lado, pode, a nível pessoal, ser fonte de bem estar e autoconfiança, responsável por sentimentos positivos e, consequentemente, acções construtivas. Mas A cirurgia estética visa encontrar, melhorar e esculpir a beleza no rosto e corpo de cada paciente. Sem constrangimentos e limitações sociais infundadas, todos temos o direito à beleza. Usufruir da beleza que nos rodeia, é certo, mas também ter o direito de nos recriarmos e moldarmos de forma a descobri-la em nós próprios.
A forma como nos sentimos perante os outros e perante nós próprios é constantemente alvo de revisão e crítica, sendo motivada por múltiplos factores que variam de pessoa para pessoa. O bem estar físico não se esgota no termo saúde. Ainda que esta seja, em toda a sua definição, essencial para o nosso bem estar, este é muitas vezes condicionado pelo aspecto físico. No entanto, muitos pacientes ainda encontram razões para valorizarem um certo constrangimento social perante a legitimidade da importância da beleza do corpo. As caminhadas, as corridas ao final da tarde, as idas ao ginásio e cabeleireiro e o hábito de bem vestir, encontram aprovação social e são cada vez mais reforçadas nos media e redes sociais. São sinais positivos dos tempos e aproximam o nosso país do estilo de vida do mundo ocidental desenvolvido. No entanto, curiosamente, a cirurgia estética ainda goza muitas vezes de uma forte pressão social antagonista que inibe o direito a um completo bem estar. O termo mais correcto para descrever este fenómeno é preconceito. Um preconceito é, por definição, uma ideia formada antes de conhecidos os factos reais. Neste caso, o preconceito é formado pelos maus resultados publicamente conhecidos, pelas complicações noticiadas e por outras razões mais esotéricas, fora do âmbito desta reflexão. Raramente é formado pelo conhecimento real do impacto que determinadas cirurgias estéticas têm na vida dos pacientes. Não traduz o conhecimento das mudanças de humor e de vida que a melhoria de determinadas formas do corpo permitem a quem passa a estar em paz com a sua imagem. Por certo, raras vezes é formada pelo contacto com o testemunho do paciente que relata o pós-operatório real e os benefícios que a cirurgia teve em cada aspecto da sua vida.
Assim, gostaria de iniciar este novo ano com o manifesto do direito à beleza. Com todas as suas vertentes e subjectividade (porque não é objectiva, ainda que possa teoricamente assentar em alguns princípios universais), a beleza é, antes de mais, uma essência que motiva sentimentos dignos e inspiradores. Por outro lado, pode, a nível pessoal, ser fonte de bem estar e autoconfiança, responsável por sentimentos positivos e, consequentemente, acções construtivas. Mas A cirurgia estética visa encontrar, melhorar e esculpir a beleza no rosto e corpo de cada paciente. Sem constrangimentos e limitações sociais infundadas, todos temos o direito à beleza. Usufruir da beleza que nos rodeia, é certo, mas também ter o direito de nos recriarmos e moldarmos de forma a descobri-la em nós próprios.
Porto, 2 Janeiro 2017